Câm. Legislativa de PE – Autoria de Joãozinho Tenório
Em terras brasileiras, José Maria de Prada morou em Garças/SP, e em Exu/PE. Foi nomeado pároco do Município de Salgueiro, cidade em que foi assassinado por defender a indissolubilidade do casamento.
Certa vez, um homem daquela cidade o procurou para se casar, no entanto, já era casado. Desconfiado da versão do homem, o pároco entrou em contato com a paróquia da outra cidade e conseguiu uma certidão de casamento dele. Por ser casado, o sacramento do matrimônio não poderia ser realizado. Mediante a recusa do Pe. Prada, o indivíduo disse que o mataria, mas o padre não quebrou as regras da Igreja.
No dia 29 de abril de 1991, às 11h, o homem contrariado tirou a vida do servo de Deus dentro da estrutura da secretária paroquial da Igreja de Santo Antônio. A missa de corpo presente de Pe. Prada teve participação de todo clero da Diocese Petrolina e de uma multidão de fiéis do Município de Salgueiro. No enterro o caixão foi coberto com a camisa ensanguentada do padre. O assassino de Pe. José Maria permanece livre após 25 anos do homicídio.
Passados 25 anos de seu martírio, a Igreja particular de Salgueiro prestou suas homenagens a este grande homem que deu sua vida para defender a fé. A diocese construiu um memorial, em mosaico, na praça da Igreja Catedral para lembrar as virtudes e o ato de coragem e fé desse grande servidor do Reino de Deus
Diante de tal histórico de vida, a inclusão do nome do padre José Maria de Prada no Livro do Panteão dos Heróis e das Heroínas de Pernambuco – Fernando Santa Cruz, o consagra e o eterniza, reconhecendo sua trajetória religiosa de luta pela retidão e justiça.
Tendo em vista, assim, a vida pública do Pe. Prada, solicito o apoio dos nobres pares para a aprovação do presente Projeto de Resolução.
Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
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